terça-feira, 3 de abril de 2012

Visão poética do Messias


Quando o Espírito Santo inspirou Sua Excelência, o Rei Salomão, utilizou-se, através do seu instrumento humano, da mais pura poesia bucólica: Observamos em Cantares de Salomão um ambiente propício a vida campestre, desde animais, flores, árvores, até mesmo as pedras preciosas encontradas fora dos centros urbanos.
Mesmo diante de um relacionamento entre Salomão e a sua amada, Cantares de Salomão fala muito mais profundo em seu aspecto espiritual: Cristo e sua noiva – Igreja.
Como todo israelita, Salomão também nutria em sua alma judia, a esperança messiânica: Um Rei que sentaria no mesmo trono que ele estava sentado: O trono de Davi. E com toda sua arte poética, no capítulo 5, versículos 9 a 16, encontramos as características do noivo. Longe de ser um autoretrato do próprio Salomão, estavam ali descrita, em forma, poética, sublime e magistral, o retrato do Méssias.
O Messias descrito como vencedor, como um genuíno oriental com traços tão afeiçoados por aquela sociedade. Todo o seu corpo era elogiado com as mais doces metáforas e comparações.
Este era o Messias que o contexto histórico de Salomão necessitava: Em plena paz, com toda prosperidade, como uma nação unificada, nada melhor que um Messias glorioso, que estivesse a frente do povo de Israel.
Mais aquilo que os israelitas achavam que seriam meras características humanas do Messias, tinha o Eterno reservado um significado muito mais profundo dentro deste contexto: era o retrato profético do Messias, pelo profeta Isaias.

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