link da carta: http://www.veritatis.com.br/patristica/obras/1406-carta-a-diogneto
A carta inicia-se com a
alegria do escritor ante o desejo de Diogneto de conhecer sobre os cristãos e a
divindade a quem eles cultuam: um culto diferente dos gregos e da religião
judaica.
Logo após, o escritor
disserta sobre a substâncias dos deuses adorados por eles: ferro, ouro, prata,
barro – substâncias comuns e preciosas que são, ao longo do tempo,
destrutíveis, e que exigem certo cuidado dos adoradores no manuseio e guarda
dessas imagens de acordo com o material feito. Além do conteúdo que é feito os
deuses, o autor informa a insignificância dos materiais, logo, os deuses também
seriam insignificantes, cegos, inanimados. Devido ser apenas uma obra humana,
os cristãos não os adoram.
No capítulo terceiro,
paradoxalmente ao culto pagão, é refutado o culto judaico: mesmo os judeus
sendo monoteístas, o escritor os compara aos pagãos no ato do sacrifício. Ele
acredita que Deus não precisa de sacrifícios, e o homem torna-se tolo se assim
o fizer, seja ao Deus verdadeiro, seja aos deuses pagãos.
Os cristãos também rejeitam
o ritualismo judaico, tais como a guarda do sábado, a circuncisão, jejum como
obrigação, tendo em vista que assim como Deus não aceita sacrifícios de animais
tampouco aceita sacrifícios que os homens fazem em si mesmo, por exemplo mutilação.
Na próxima sessão, o
escritor inicia falando da vida cristã: o quanto os cristãos são seres humanos
e, mesmo assim, são diferentes. Mesmo exercendo sua cidadania terrena, enaltece
e preserva a cidadania celestial. Vive o lado humano, sem tirar o pensamento
dos céus, com isso ele compara o cristão no mundo como a alma no corpo, e seu
ponto alta nessa comparação é quando diz que assim como a alma sustenta o corpo
que a contém, o cristão estão presos no mundo, mais são eles que sustentam o
mundo.
A base do comportamento
cristão, está no envio do seu Salvador à terra: o próprio Deus – Criador dos céus
e da terra, veio a este mundo mostra a verdade e os salvar da perdição. Sua
missão seria conciliar o homem com Deus através do amor, sem contudo deixar de
expressar o julgamento que todo homem passará. Esta verdade, incrustada nos
cristãos, os fizeram perseverar na fé, até o ponto de não negarem o Senhor
mesmo diante do martírio.
Conclui sua carta
enaltecendo a natureza divina e seu favor pelos homens, mostrando que todo o
homem tem no amor divino, uma nova vida, uma vida imitando Deus.
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